O presidente Jair Bolsonaro sondou o líder do governo na Câmara, o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), para ocupar o Ministério da Educação. A conversa, que começou por telefone no domingo, se estendeu em um almoço, ontem, entre os dois.
Perguntado por Bolsonaro se aceitaria o MEC, Vitor Hugo disse que toparia. O presidente apresentou as dificuldades da pasta – mas, segundo o blog da Andréia Sadi apurou, Vitor Hugo já fala das medidas que gostaria de implementar se for confirmado no cargo.
Nos bastidores, o nome de Vitor Hugo provocou resistências entre aliados do presidente. Afirmam que Hugo não tem interlocução com setores da educação e não possui currículo com experiência na área.
Hugo, lembram aliados de Bolsonaro que se opõe ao seu nome, teve atritos com Rodrigo Maia, na presidência da Câmara, inviabilizando a relação da liderança com a presidência da Casa.
Já o líder, a respeito dessas críticas, sempre repete que não tinha interlocução no começo da sua gestão porque o presidente não queria base no Congresso - e isso mudou hoje, inclusive com o toma lá dá cá do governo.
A expectativa do governo é que ele, se for confirmado, não esqueça a “guerra ideológica” promovida por Weintraub, mas faça com “menos beligerância”.
Uma das prioridades de Hugo, já debatida com interlocutores, é focar na educação básica dentro da avaliação do governo de que o PT focou na educação superior e, nas palavras de um bolsonarista, “não adianta ter diploma superior sem educação básica”. Isso, na avaliação do Planalto, diferenciará a gestão Bolsonaro na Educação do PT, seu adversário político.
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