terça-feira, 21 de abril de 2020

Nova gestão do CNPq vai reforçar parcerias com estados, afirma ministro


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, empossou nesta segunda-feira (20), em Brasília, o novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTIC), Evaldo Ferreira Vilela. Na cerimônia, o ministro defendeu a ciência como ferramenta para enfrentar a crise do coronavírus e apontou que a nova gestão da agência vinculada ao ministério vai reforçar o relacionamento com Estados e fundações de amparo à pesquisa.

“Quando falamos sobre gerar conhecimento, riquezas, melhorar a qualidade de vida da população, a gente tem que estar ligado onde as coisas acontecem: nas cidades, comunidades, assim por diante. Uma das melhores maneiras de proteger o CNPq é fazer com que ele cresça, e a melhor forma para isso é criar conexões, parcerias, trabalhar junto com estados, cidades, fundações de amparo à pesquisa. A experiência do professor Evaldo em trazer isso é excelente, muito boa para este momento”, afirmou.

Evaldo Ferreira Vilela é formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Entomologia pela USP e doutor em Ecologia pela Universidade de Southampton, Inglaterra. Já foi reitor da Universidade Federal de Viçosa (2000 a 2004) e secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (2007 a 2014). Atuava desde 2015 como presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Segundo Vilela, a comunidade científica é a razão de existir do CNPq. Ele defendeu o diálogo com os pesquisadores na condução da agência e disse que o foco é usar a ciência para servir ao país

“Nós precisamos estar unidos com os melhores propósitos para transformar ciência em aplicação da ciência, servir ao nosso país. O que me traz aqui é pensar na nossa gente. O país precisa chegar ao futuro bem, precisamos de saúde, emprego, contribuir para a solução de problemas reais da nossa sociedade. Nós somos convictos de que o CNPq pode fazer mais com ajuda do ministério, do governo, da comunidade científica para estabelecermos um futuro melhor para nossa gente”, ressaltou.

O ex-presidente da agência, João Luiz Filgueiras de Azevedo, que participou da cerimônia por videoconferência, desejou sucesso à nova gestão e agradeceu ao MCTIC e servidores do CNPq pelo período que dirigiu a agência e superou desafios como as restrições no orçamento de 2019. Ele exaltou os 69 anos de atuação do CNPq no desenvolvimento da ciência nacional.

“É preciso compreender que o apoio à pesquisa de base é fundamental para se chegar a inovações e produtos que tenham impacto no bem estar do cidadão. Se somos capazes de fazer inovação hoje é porque a pesquisa já foi realizada no passado. A ciência foi feita e o conhecimento dominado. O CNPq é sem sombra de dúvida a principal agência federal de fomento à pesquisa”, pontuou.

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