sexta-feira, 20 de março de 2020

EUA: BC abre torneiras para que 9 países tenham acesso a mais dólares

Por Reuters

O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) abriu as torneiras para que bancos centrais em 9 países tenham acesso a dólares, na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global, prevendo até US$ 60 bilhões para o Brasil. Os países são:

. Austrália
. Brasil 
. Coreia do Sul 
. Dinamarca 
. México 
. Noruega 
. Nova Zelândia
. Singapura 
. Suécia

O Fed disse que os swaps, em que o banco central norte-americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirá, pelo menos pelos próximos seis meses, que os bancos centrais desses países acessem um total combinado de até US$ 450 bilhões, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar.

Os novos instrumentos vão garantir o fornecimento de liquidez de até US$ 60 bilhões cada para os BCs de Austrália, Brasil, Coreia, México, Cingapura e Suécia. Os outros BCs terão acesso a US$ 30 bilhões cada. Questionado sobre o tema, o Banco Central brasileiro não respondeu imediatamente.

Questionado sobre o tema, o Banco Central brasileiro não respondeu imediatamente.

Esses países receberam linhas de swap durante a crise de 2007 a 2009, e o Fed tem acordos permanentes de swap com os bancos centrais do Canadá, da Inglaterra, do Japão, com o Banco Central Europeu e o da Suíça.

As novas linhas de swap "como aquelas já estabelecidas entre o Federal Reserve e outros bancos centrais têm o objetivo de ajudar a reduzir os apertos nos mercados globais de financiamento em dólares, mitigando portanto os efeitos desses apertos na oferta de crédito a famílias e empresas, tanto interna quanto externamente", disse o Fed, em comunicado nesta quinta-feira.

Essa é a mais recente em uma série de medidas de emergência que o Fed vem adotando desde domingo para tentar limitar o prejuízo econômico da crise de saúde que está forçando a paralisação de grandes partes da economia global.

Economistas projetam um impacto dramático para a produção econômica mundial nas próximas semanas, e a maior parte do esforço do Fed tem sido em manter o crédito fluindo.

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