sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Sudene poderá financiar 4 novos parques eólicos no RN



Projetos somam 184 MW de capacidade instalada e podem gerar, juntos, 834 empregos diretos durante a fase de implantação. Iniciativas pleitearam recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela autarquia.

O Rio Grande do Norte pode ganhar mais quatro parques eólicos. A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou, em reunião do último dia 26, a consulta prévia de quatro empreendimentos que visam contar com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), linha de crédito oferecida pela Sudene. Os projetos devem gerar 834 empregos diretos e 1405 indiretos durante a fase de implantação das usinas. De acordo com valores informados pelas empresas, os quatro projetos somam R$ 806,3 milhões em investimentos e podem receber até R$ 483,7 milhões em recursos do fundo administrado pela superintendência.

O município de Serra do Mel (RN) pode receber o empreendimento Vila Alagoas II Empreendimentos e Participações S/A, da Echoenergia Participações S/A. Estima-se que a empresa invista R$ 92,9 milhões para construir um parque com potência instalada de 21 MW. A instalação deve gerar 8 empregos diretos e 600 indiretos.

A cidade de Lajes, por sua vez, é o destino de dois parques: Central Eólica Boqueirão I e II S/A, ambos da EDP Renováveis Brasil S/A. O primeiro deve contar com 42 MW de potência instalada e receber R$ 189,4 milhões em investimentos da empresa. O segundo parque deve registrar 37,8 MW e R$ 170,5 milhões em investimentos segundo a empresa.

Outro projeto é o Ventos de São Fernando IV Energia S/A, apresentado pela Rio Norte I Energia Ltda. A empresa deve aportar recursos na ordem de R$ 353 milhões em um parque eólico a ser construído em São Bento do Norte (RN) com 83,2 MW de capacidade e garantia física de 39,67 MW/h. Cerca de 300 empregos diretos e 15 indiretos devem ser criados.

Próximas etapas

A aprovação da consulta prévia não garante, no entanto, a liberação de recursos do FDNE. As empresas devem, agora, buscar autorização de um agente operador para apresentar a versão definitiva dos projetos. Caso a instituição financeira acate os empreendimentos, o processo é devolvido à Sudene, que delibera sobre a aprovação do financiamento e procede com as liberações dos recursos em caso afirmativo. (Do Blog da Folha)

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