sábado, 7 de setembro de 2019

Bolsonaro participa hoje do desfile de 7 de setembro

Por Mateus Rodrigues, TV Globo — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro participará neste sábado do primeiro desfile de 7 de setembro desde que tomou posse no cargo.

O desfile em homenagem ao Dia da Independência acontecerá na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e o governo diz esperar recorde de público. O tema deste ano será "Vamos valorizar o que é nosso".

Bolsonaro é capitão reformado do Exército e nos últimos dias passou a pedir em discursos que as pessoas fossem assistir ao desfile deste sábado. Em eventos com o presidente, ministros também enalteceram a data e fizeram discursos a favor do que chamam de "patriotismo".

Além de Bolsonaro, são militares o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e mais seis ministros, entre os quais Bento Albuquerque (Minas e Energia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

O Palácio do Planalto prevê até 40 mil pessoas na Esplanada neste sábado para assistir ao desfile. No ano passado, 30 mil estiveram no local.

Nas arquibancadas, montadas na via N1 da Esplanada (sentido Congresso/Rodoviária), há lugares para 20 mil pessoas sentadas, além de 920 autoridades em seis palanques. Também foram instalados dez telões para as pessoas que não conseguirem assento.

Embora não haja confirmação oficial, há a expectativa de Bolsonaro chegar à Esplanada dos Ministérios no tradicional Rolls-Royce da década de 1950, o mesmo utilizado pelos presidentes da República na cerimônia de posse.

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff usavam o carro no dia do desfile de 7 de setembro, mas o ex-presidente Michel Temer, não.

No palanque montado na Esplanada, o presidente terá neste sábado a companhia da primeira-dama, Michelle, do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – filhos dele –, do bispo Edir Macedo e do empresário Silvio Santos.

Bolsonaro não deve fazer discurso na cerimônia. Até a noite de sexta (6), integrantes do Palácio do Planalto avaliavam a possibilidade de o presidente fazer um pronunciamento em rede nacional, à noite.

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