Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
O Senado volta do recesso nesta segunda (5) sob expectativa em relação à postura que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), terá a partir de agora com o governo de Jair Bolsonaro.
Parlamentares de oposição temem: “Há um receio de que ele abandone a posição de maior autonomia em relação ao presidente”, diz o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), conterrâneo de Alcolumbre e um dos articuladores de sua vitória para presidir o Senado.
Um dos sinais de que isso possa ocorrer teria sido emitido pelo próprio Bolsonaro: na semana passada, ele suspendeu duas indicações para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A leitura é que fez isso para permitir que Alcolumbre e outros senadores escolham os nomes para compor o colegiado.
As principais pautas dos próximos meses vão tramitar no Senado —como a reforma da Previdência. Já nas primeiras semanas a Casa vai decidir se Eduardo Bolsonaro pode ser embaixador nos EUA, como quer o pai, e terá que referendar —ou recusar— o nome que o governo indicar para a PGR (Procuradoria-Geral da República).
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