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Ao ser condecorado com a Ordem de Rio Branco, o ministro Marcos Pontes ressaltou o reconhecimento da ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país |
Em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (3) no Palácio Itamaraty, em Brasília, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, astronauta Marcos Pontes, foi agraciado com a Grã-cruz da Ordem de Rio Branco. O ministro foi condecorado com a insígnia pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, que é também o grão-mestre da ordem.
A medalha tem o propósito de “galardoar as pessoas físicas, jurídicas, corporações militares ou instituições civis, nacionais ou estrangeiras que, pelos seus serviços ou méritos excepcionais, se tenham tornado merecedoras dessa distinção. Em entrevista, o ministro Marcos Pontes falou sobre o significado desse reconhecimento.
“Eu vejo isso não de forma pessoal, mas por estar à frente do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, é um reconhecimento da importância que o ministério tem para o desenvolvimento não só econômico, mas também social do país,” disse. “O ministério tem a missão de produzir conhecimento, riquezas e, por meio de novas empresas, produtos, ciência e tecnologia, e contribuir com a qualidade de vida das pessoas.” O ministro afirmou ainda que o ministério “é uma ferramenta para o desenvolvimento” e espera que o reconhecimento dessa importância “também se traduza futuramente em investimento na ciência e tecnologia do país”.
Na cerimônia, ao som da música “Dobrado do Barão do Rio Branco”, executada pela Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, também foram agraciados nas diversas ordens, governadores, parlamentares, ministros e militares, entre outros. A Ordem de Rio Branco é composta dos seguintes graus Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
A outorga da homenagem é realizada no Dia do Diplomata, 3 de maio. Participaram da imposição das insígnias, além do presidente da república, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno e o secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Otávio Brandelli.
Formatura de novos diplomatas
Mais cedo, o ministro participou da cerimônia de formatura de novos diplomatas brasileiros, no auditório do Itamaraty. A turma de 2017-2019 do Instituto Rio Branco, órgão de formação de diplomatas do Ministério das Relações Exteriores (MRE), escolheu como patrona Aracy de Carvalho Guimarães Rosa.
Aracy serviu ao MRE no consulado de Hamburgo e, durante a 2ª Guerra Mundial, aprovou vistos de dezenas de judeus alemães, permitindo sua entrada no Brasil e salvando suas vidas. Por esse gesto, ela foi reconhecida por Israel como “Justa Entre as Nações”, um título conferido a não judeus que arriscaram suas vidas durante o holocausto para salvar judeus.
Em seu discurso na cerimônia, o presidente da república, Jair Bolsonaro, elogiou a escolha da patrona e declarou que a missão dos formandos é “dar voz ao nosso povo, defender os nossos valores e elevar o Brasil ao patamar de grandeza e prosperidade a que está destinado.”
O presidente destacou ainda a importância de inserir o Brasil em um contexto global de ciência e tecnologia. “Trabalhem por um Brasil aberto aos grande fluxos econômicos, um Brasil capaz de conectar-se aos grande centros tecnológicos, de atrair investimentos e de abrir mercados”, afirmou.
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