terça-feira, 2 de abril de 2019

Luciana quer construir recorte de gênero em políticas de emprego e renda em Pernambuco


Na manhã desta segunda-feira (1º), a vice­-governadora Luciana Santos recebeu em seu gabinete deputadas e mulheres empreendedoras e protagonistas em suas áreas de atuação, com a finalidade de discutir a questão da emancipação feminina e apontar caminhos para geração de empregos e para a melhoria das condições de trabalho para as mulheres pernambucanas.

De acordo com Luciana Santos (PCdoB), “queremos promover vários debates, em diversos setores da sociedade civil e do poder público, para a implantação de políticas públicas, e, certamente, como é uma construção coletiva, vamos dar as mãos e buscar mecanismos para fomentar a participação feminina no mercado de trabalho. O que for formatado dentro do Pacto pelo Emprego será atualizado na perspectiva de termos um plano de ação para geração de emprego para as mulheres”, disse.

Estiveram presentes no encontro as deputadas estaduais Dulcicleide Amorim (PT), Alessandra Vieira (PSDB), Teresa Leitão (PT), Simone Santana (PSB), além do deputado Waldemar Borges (PSB), os secretários estaduais Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico), Silvia Cordeiro (Mulher) e Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), e a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa.

 A candidata a vice-presidente na última eleição, Manuela d’Ávila (PCdoB) também esteve no encontro. À noite, a partir da 18h ela participa do lançamento do livro “Revolução Laura”, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

Dados

Durante o encontro, Luciana apresentou dados sobre a situação da mulher no mercado de trabalho. No Brasil, 44% das rendas das famílias vêm das mulheres. Há 11 milhões de lares (16,3%) compostos por mulheres sozinhas com filhos. Mesmo assim, mulheres com filhos recebem, em média, 35% a menos que os homens.

Quanto maior o cargo, maior a diferença de salário. Nos cargos de chefia, a discrepância entre gêneros chega a 27%. Além disso, as mulheres trabalham em média 3 horas a mais por semana, e a taxa de desemprego entre mulheres é de 15%, enquanto a dos homens é de 11,6%.

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