O presidente nacional do PSL, deputado federal eleito Luciano Bivar, anunciou que o partido vai oferecer um curso de formação política para seus 52 novos parlamentares.
O saltou de um parlamentar eleito em 2014 para a segunda maior bancada da Câmara na próxima legislatura, com 52 deputados.
Destes, segundo levantamento feito pelo jornal “O Estado de São Paulo”, 47 nunca haviam sido eleitos para outro cargo público.
As palestras deverão ser ministradas após a posse de Bolsonaro na presidência da República. A legenda recebeu este ano R$ 6,2 milhões de Fundo Partidário, que saltará para a maior fatia, com R$ 110 milhões em 2019, segundo estimativa do Estado.
Há ainda uma chance de a bancada aumentar, com a incorporação de partidos ou deputados de siglas que não ultrapassaram a cláusula de barreira.
“A ideia é dar boas vindas e ter uma palestra sobre o liberalismo do Partido Social Liberal. Os deputados são eleitos e são colegas, mas não se conheciam antes. Tem deputado que nem eu conheço”, disse Bivar.
No próximo ano, quem deve comandar o braço teórico da legenda é Marcos Cintra, o economista responsável pela área tributária na equipe de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia.
O PSL existe desde 1994, mas se projetou com a entrada de Bolsonaro no início deste ano. Para abrigar a família, o partido realizou algumas mudanças no estatuto e Bivar abriu mão da presidência para dar lugar a um dos assessores de Bolsonaro durante a campanha, o advogado Gustavo Bebianno. Terminada a eleição, o pernambucano de 73 anos, fundador do PSL, retomou o comando da legenda.
Na próxima terça, ele terá uma conversa com presidente eleito, Jair Bolsonaro e no dia seguinte com a bancada federal para tratar da eleição da mesa da Câmara. (Por Inaldo Sampaio)
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