
Porém, antes das eleições de 2020, as lideranças precisarão se movimentar em torno de outra eleição, que poderá dar o tom dos próximos atos políticos na cidade. Trata-se da eleição que definirá a próxima Mesa Diretora da Casa, formada pelos cargos de presidente, vice-presidente, primeiro-secretário e segundo-secretário. A disputa deverá ocorrer na última reunião ordinária do ano, prevista para o dia 13 de dezembro.
Três grupos - As movimentações já começaram e declarações já foram dadas em torno da eleição. A questão é que o processo eleitoral deste ano, resultou em uma reconfiguração na Casa José Vieira de Araújo e na formação de três grupos de vereadores na Casa, os que representam o prefeito Edson Vieira (seis vereadores), os que representam o deputado Diogo Moraes (oito vereadores) e os que representam o ex-prefeito José Augusto Maia (três vereadores).
Chapa - Os vereadores Helinho Aragão (PTB), Augusto Maia (Podemos) e Capilé da Palestina (Podemos), que representam José Augusto Maia e se colocam como a legítima oposição, além de anunciarem a intenção de disputar a Mesa Diretora, se mostram dispostos dialogar tanto com a bancada de Diogo Moraes, quanto com a bancada de Edson Vieira.
Articulações - O fato é que a bancada de Diogo Moraes não vê como bons olhos o projeto de Helinho, Augusto e Capilé. Além de não terem apoiado a recondução do socialista para a Alepe, os três são identificados como uma ameaça ao projeto de Fernando Aragão em 2020. A bancada de Diogo Moraes se movimenta para enfraquecer Zé Augusto e fortalecer o nome de Fernando Aragão dentro do grupo, e apoiar uma chapa que representa José Augusto Maia é fugir deste propósito.
Já a bancada de situação parece disposta a dialogar e está analisando os cenários e definindo estratégias. Há quem diga que é possível sim se fazer uma composição para se obter a presidência, fatos nas próximas semanas devem apontar para onde os ventos irão levar o comando do legislativo municipal.
Sinais - Será de fato uma eleição atípica para o comando da Câmara de Vereadores, com várias possibilidades em aberto e com o futuro das lideranças políticas em jogo. Sinais dão conta de que a bancada de Diogo Moraes não tem intenções de ceder e vai pagar para ver até onde vai a capacidade de Helinho, Augusto e Capilé. Já a bancada de situação, parece trabalhar na contenção de danos, na busca de um cenário menos adverso para os próximos anos. Caberá aos líderes avaliar quais são as prioridades a curto e longo prazo e fazerem suas apostas. (Do Blog Direto ao Ponto)
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