Coluna Esplanada - Leandro Mazzini
Com a base esfacelada na Câmara após muitos aliados perderem a reeleição, o presidente Michel Temer quer deixar a Reforma da Previdência para o próximo presidente. Nos bastidores do Planalto, a avaliação é a de que será Jair Bolsonaro (PSL). O que deixa a situação mais delicada. Temer não quer provocar o eventual futuro presidente a se mexer, agora, na aposentadoria de militares das Forças Armadas e policiais - categorias que Bolsonaro quer valorizar com carreiras e salários. Um ministro do governo é lacônico sobre a reforma: "Temos que esperar quem for eleito".
Enquanto isso não é só Lula que manda no jogo eleitoral de dentro da cadeia. Os dois ex-presidentes da Alerj, presos no Rio, articulam eleger André Ceciliano (PT) presidente da Casa.
Já Bolsonaro foi citado e ovacionado na Bolívia do esquerdista Evo Morales. Foi em manifestação da centro-direita em Cochabamba, na quarta, pelo Día de la Democracia.
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