sábado, 22 de setembro de 2018

Saneamento básico é colocado como caso de saúde por Dani Portela em debate na FGV/Wyden


Na manhã de sexta-feira (21), a candidata ao governo de Pernambuco pelo Psol, Dani Portela, participou de mais um debate, desta vez organizado pela FGV/Wyden, em Recife. Durante a sabatina de perguntas, Portela reforçou a importância de tratar saneamento básico como caso de saúde para prevenção de doenças e alertou o retorno de doenças antes erradicadas.

“Pernambuco se tornou um canteiro de obras em várias áreas e na saúde não é diferente. A gente precisa pensar em uma saúde universal, pública, para todas as pessoas, com o estado que queira se desenvolver. No nosso plano de governo a  questão do saneamento vem como uma medida estruturante de saúde. No lugar de ir para obras de infraestrutura, saneamento está na saúde e porque saneamento está na saúde? Há dois anos, a gente viveu um surto de chicungunya e zika vírus. Então, a gente pergunta, quem foram as mães das crianças que nasceram com microcefalia? A maioria, quase esmagadora, morava em áreas sem saneamento básico", disse. Para ela, é preciso uma política estruturante de saneamento básico preventiva. "A gente está voltando à mortalidade infantil com doenças erradicadas e as pessoas que contraem essas doenças não moram na beira do mar, elas moram na beira dos canais e dos mangues. Então, a gente precisa falar em justiça social e obras estruturantes para promover um equilíbrio e atenção básica à saúde como mecanismo de prevenção, por isso, saneamento básico é uma forma de melhorar a qualidade de vida, água potável. Hoje a torneira fecha, mas não fecha para todas as pessoas”, afirmou a candidata em seu discurso.

Perguntada sobre as propostas à educação, Dani Portela destacou a relevância de igualdade de ensino entre as escolas do estado, em crítica ao atual modelo adotado em Pernambuco. De acordo com Portela, em seu governo “nenhuma escola pode valer menos, seja a que fica na capital ou em uma área rural. Não é admissível em uma escola ter robótica e inúmeras outras não ter sequer o material completo, biblioteca ou uma quadra coberta. Nenhum professor pode valer menos. A gente constrói uma educação com esse binômio professor/aluno, mas o governo de Pernambuco na gestão Paulo Câmara prometeu dobrar o salário e não paga nem o piso. A gente também precisa de uma educação integrada, que entenda o aluno desde a creche até o ensino médio”, finalizou. 

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