A proibição de apresentar Lula em na propaganda eleitoral do PT vai além da supressão das imagens e do nome em si do ex-presidente; o ministro Luís Roberto Barroso elevou o tom e praticamente produziu uma ameaça ao partido: "Determino à Coligação 'O Povo Feliz de Novo' e a Luiz Inácio Lula da Silva que se abstenham, em qualquer meio ou peça de propaganda eleitoral, de apresentar Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao cargo de Presidente da República e apoiá-lo na condição de candidato, sob pena de, em caso de novo descumprimento, ser suspensa a propaganda eleitoral da coligação, no rádio e na televisão"
247 - A proibição de apresentar Lula em na propaganda eleitoral do PT vai além da supressão das imagens e do nome em si do ex-presidente. O ministro Luís Roberto Barroso elevou o tom e praticamente produziu uma ameaça ao partido: "Determino à Coligação 'O Povo Feliz de Novo' e a Luiz Inácio Lula da Silva que se abstenham, em qualquer meio ou peça de propaganda eleitoral, de apresentar Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao cargo de Presidente da República e apoiá-lo na condição de candidato, sob pena de, em caso de novo descumprimento, ser suspensa a propaganda eleitoral da coligação, no rádio e na televisão".
A determinação é puro nonsense, posto que o PT não tem veiculado no horário eleitoral gratuito que Lula é candidato, apenas faz referências ao "tempo de Lula", anunciando que estes bons tempos irão voltar. A decisão é perigosa, porque ameaça uma punição por algo que não está sendo feito e demonstra a intenção clara de censura ao PT.
O ministro ainda acrescentou em seu texto, em resposta a uma reclamação apresentada pelo Ministério Público Federal: "nada obstante, as sucessivas veiculações de propaganda eleitoral em desconformidade com o decidido revelam que a atuação da coligação se distanciou dos compromissos por ela assumidos, a exigir uma atuação em caráter mais abrangente".
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