quinta-feira, 30 de agosto de 2018

MCTIC firma acordo de cooperação para gerenciamento do navio Vital de Oliveira

O acordo prevê a criação de um comitê gestor, um comitê científico e um corpo consultivo de cientistas. Foto: Ascom/MCTIC
Novo modelo vai gerar mais eficiência na utilização da embarcação, que é      uma das melhores plataformas de pesquisa científica no Oceano Atlântico.  

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marinha do Brasil, Petrobrás, Vale e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) assinaram nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação para o gerenciamento compartilhado, o que inclui custos de manutenção e de uso, do Navio de Pesquisas Hidroceanográfico Vital de Oliveira. O acordo prevê a criação de um comitê gestor, um comitê científico e um corpo consultivo de cientistas, que funcionarão como consultores ad-hoc. O objetivo é melhorar o gerenciamento, permitindo que o navio continue a servir como instrumento de apoio à ciência brasileira.

“O acordo representa a possibilidade de termos segurança e continuidade nas pesquisas. O modelo de governança vai trazer mais eficiência ao uso do navio, reduzindo custos e permitindo avançar com mais rapidez em diversas áreas na ciência e inovação”, afirmou o ministro Gilberto Kassab. “Temos a nossa Amazônia Azul, essa riqueza inexplorada com um potencial muito grande de contribuição para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.”

Para o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a operação de um navio moderno como o Vital de Oliveira é fundamental para dar suporte e garantir a presença da comunidade científica brasileira no mar. “O Brasil tem um dos mais extensos litorais do mundo e o mar guarda importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país.”

O navio Vital de Oliveira é uma das melhores plataformas de pesquisa científica no Oceano Atlântico. Conta com equipamentos de ponta, cinco laboratórios e um Veículo de Operação Remota (ROV) para operar a até 4 mil metros de profundidade. Com capacidade para embarcar até 60 cientistas, a embarcação permite a realização de pesquisas relacionadas a mudanças climáticas, economia da pesca, geologia e outras áreas.

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