terça-feira, 14 de agosto de 2018

Humberto reafirma luta contra a venda da Chesf e do setor elétrico


O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), reafirmou a sua luta em defesa da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e contra o processo de privatização do sistema elétrico em curso no governo de Michel Temer. O compromisso foi firmado durante encontro promovido por sindicalistas e servidores da Chesf em reconhecimento aos parlamentares que têm atuação marcada pela defesa do "patrimônio dos brasileiros". O ato também marcou o protesto contra privatização do sistema de saneamento em todo o País e que, em Pernambuco, atinge diretamente a Compesa.

"Temos que denunciar e lutar com firmeza pela tentativa de desmonte na qual esse governo vem insistindo. A mobilização de todos é fundamental para que não se venda o nosso sistema elétrico, a preço de banana. Contem sempre comigo nessa luta", assinalou o líder petista, que é vice-presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Chesf. A frente é presidida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) que, junto com a deputada estadual socialista Laura Gomes também foi alvo das homenagens.

A frente parlamentar integra um movimento mais amplo que combate a Medida Provisória 814/17, que autoriza a venda da Eletrobrás e de suas subsidiárias. A MP foi aprovada por uma Comissão Especial Mista e seguiu para a Câmara dos Deputados. A luta tem dado frutos. No último dia 13, a Justiça Federal suspendeu o leilão das distribuidoras da Eletrobrás. "Trata-se de uma luta que não pode parar, embora uma vitória parcial como esta deva ser comemorada. O importante é garantir essa briga no Congresso e nas ruas", frisou.

Para Humberto, a gana de privatizar a Eletrobrás, a Chesf e todo o setor elétrico está na raiz do golpe que tirou a presidente Dilma Rousseff e levou o grupo de Temer ao poder. "Além do desmonte das políticas sociais que eram marcas dos governos de Lula e Dilma, a ação desses setores tem como alvo o aparelho estatal brasileiro, traduzida na transferência das empresas públicas aos interesses da iniciativa privada", alertou o senador. Ele lembrou que, ao todo, são 75 projetos de desestatizações que Temer deseja consolidar até o final do seu mandato.

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