quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Luciana Santos participa de 'tribunal popular' sobre Lula


O ato será realizado na véspera do julgamento do petista no Tribunal Regional Federal da 4ª região

Luciana SantosFoto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco
A deputada federal e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, participará do “tribunal popular” que será realizado para debater a conduta do ex-presidente Lula. O ato, que é organizado pela pré-candidata a presente da República pelo PCdoB, deputada estadual Manuela D'Ávila (RS), acontecerá em Porto Alegre, na véspera do julgamento do petista no Tribunal Regional Federal da 4ª região, marcado para o dia 24 deste mês.

O “tribunal”, agendado para as 20h no Parque Harmonia, contará com a presença de juristas, além de representantes de movimentos sociais e lideranças de outras legendas. Segundo Manuela D'Ávila, este tipo de ato é comum no mundo. “O nosso Rio Grande de Prestes, Getúlio, Jango e Brizola se mobiliza para dizer que outro mundo é possível. Proponho que dia 23 façamos um tribunal paralelo, com juristas do mundo todo. Estamos mobilizados esperando todas e todos que lutam por justiça”, escreveu, nas redes sociais.

Disputa pelo Senado

Questionada sobre a forte disputa em torno da candidatura ao Senado pela Frente Popular, Luciana Santos afirmou que “o momento é de arrumar as ideias”. Ela foi uma das primeiras a colocar seu nome para concorrer ao cargo pela coligação encabeçada pelo PSB. Porém, outros nomes surgiram no páreo, como o do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), do senador Humberto Costa (PT), do deputado estadual André Ferreira (PSC) e do próprio deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), que luta para não perder o controle do partido em Pernambuco para o senador Fernando Bezerra Coelho.

“O debate dos nomes está forte. Mas é mais importante ver como a gente constrói um caminho que fortaleça uma boa saída para Pernambuco e uma resistência a este projeto perverso que Temer empurra de goela abaixo para o povo”, disse, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM.

Na sua visão, a eleição estadual deste ano vai ser marcada pelo embate entre as forças políticas que são contra e a favor do governo Michel Temer. “Na verdade é a chapa das forças que dão sustentação a Temer e as outras que contestam essa agenda de estado mínimo para o povo e máximo para o mercado financeiro. Essas questões vão vir à tona”, colocou. (Do Blog da Folha)

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