sexta-feira, 22 de junho de 2018

Artistas que se apresentaram nos últimos eventos do Governo do Estado de Pernambuco reclamam de falta de cachê

Artistas, músicos, bandas e orquestras se apresentaram no São João, Réveillon e Carnaval ainda não receberam

O Presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco (SINDIMUPE) e da Ordem dos Musicos do Brasil - Seccional Pernambuco, Eduardo de Matos, protocolou na manhã de ontem(20), tanto na Fundarpe quanto na Empetur, um novo pedido de informação, para arrancar uma resposta definitiva da SECULT/FUNDARPE sobre o pagamento os CACHÊS ATRASADOS DO SÃO JOÃO 2017, CICLO NATALINO 2017, RÉVEILLON 2017 E CARNAVAL 2018, alem de outras dívidas anteriores com a categoria.

Segundo Matos, o secretario Marcelino Granja havia se comprometido em pagar até semana passada e que já havia sido autorizado pelo governador Paulo Câmara a cumprir essa antiga promessa de pagar os cachês atrasados e regularizar as pendências com a classe.

São corriqueiras as reclamações de músicos e produtores sobre o CALOTE institucionalizado nos órgãos fazedores de cultura do governo do estado. Dias atrás, funcionários do órgão chegaram a anunciar que os cachês seriam pagos antes do São João, o que inquietou ainda mais a categoria. frisou o presidente.

Na véspera do SÃO JOÃO  e do FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS, o estado de Pernambuco segue devendo nossos artistas e contratando novos eventos sem qualquer perspectiva de quando serão pagos os antigos e novos cachês.

De acordo com o presidente do Sindicato e da OMB, Eduardo de Matos, foram solicitadas a FUNDARPE e EMPETUR as informações dos artistas que ainda não receberam seus caches, bem como o valor total da divida dos Órgãos com os artistas nos últimos anos.

Em Caruarú, a prefeitura pagou com recursos próprios, cerca de 45 artistas que se apresentaram no São João 2017. Os cachês faziam parte do convênio assinado com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), em junho do ano passado, no valor de R$ 2,5 milhões, que, até o momento, não foi enviado para a prefeitura. No ano passado, a prefeitura já havia arcado com R$ 1 milhão em pagamentos para cobrir o furo do estado. 

"Isso é um desrespeito com a categoria" os músicos sempre passam por essa humilhação para receberem seus cachês nos eventos realizados pela FUNDARPE e EMPETUR. Precisamos de uma legislação que seja mais dura com quem contrata e não paga. Completa Eduardo. (Da Assessoria)

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