Com o governo Michel Temer prestes a iniciar uma reforma política em abril visando ganhar algum capital político visando as eleições deste ano, uma pesquisa inédita realizada por professores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, UFPE e FGV aponta quais são os ministérios mais visados para serem utilizados como "moeda de troca" por políticos e partidos; ministérios mais cobiçados são os das Cidades, Casa Civil, Planejamento, Energia, Educação e Saúde devido ao alto volume de recursos, visibilidade e a capacidade de influenciar a pauta do Congresso e a agenda política nacional
Pernambuco 247 - Com o governo Michel Temer prestes a iniciar uma reforma política em abril visando ganhar algum capital político visando as eleições deste ano, uma pesquisa inédita realizada por professores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta quais são os ministérios mais visados para serem utilizados como "moeda de troca" por políticos e partidos.
"A pesquisa ajuda a entender um processo que normalmente é feito a portas fechadas, identificando quais as preferências dos partidos com relação a cada ministério e quais são os atributos dos ministérios que influenciam essas preferências", disse a cientista política Mariana Batista, da UFPE, em entrevista à BBC Brasil.
O estudo, que faz parte da oitava edição do Brazilian Legislative Survey (BLS), ouviu 141 parlamentares e aponta que os ministérios mais visados são os das Cidades, Casa Civil, Planejamento, Energia, Educação e Saúde. Os menos cobiçados são o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, bem como Direitos Humanos, Esportes, Turismo e Cultura.
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