terça-feira, 6 de março de 2018

Emancipalistas realizarão caravana para Brasília dia 27 de março para aprovação do PLP 137/2015.

Dezenas de distritos em todo Brasil apresentam condições para sua emancipação, Abrantes está entre eles, pois se enquadra em todos os critérios exigidos nos estudos de viabilidade.

Abrantes é um distrito de Camaçari, estado da Bahia e antiga sede do município. Suas origens remontam à antiga aldeia do Espírito Santo de Ipitanga, estabelecida em 1558, uma das quatro primeiras povoações fundadas pelos jesuítas no Brasil para catequizar os índios.

Em 27 de setembro de 1758, a aldeia foi elevada à categoria de Vila, com o nome de Vila Nova de Abrantes.

A histórica Igreja do Divino Espírito Santo, em Abrantes, foi fundada no século 16, pois os jesuítas logo construíam suas igrejas nas aldeias que fundavam.

A história da ocupação do território de Camaçari remete aos primeiros anos da colonização, quando, em 1558, os padres jesuítas que reuniam índios das aldeias tupinambás criaram a Aldeia do Divino Espírito Santo. O grupo ficava instalado em uma capela de taipa, às margens do rio Joanes, sob o comando do padre João Gonçalves e o irmão Antonio Rodrigues.

Após a expulsão dos jesuítas, a aldeia passou à categoria de Vila por provisão do conselho Ultramarino, Alvará Régio de 27 de setembro de 1758, denominando-se Vila Nova do Espírito Santo de Abrantes – Vila de Abrantes.
A primeira composição administrativa (municipal) de Vila de Abrantes (sede) abrangia os distritos de Abrantes, Monte Gordo e Ipitanga (atual Lauro de Freitas). A Lei Municipal de 22 de março de 1920 criou o distrito de Camaçari, com território desmembrado de Abrantes.

Em 1938 é restituído o nome Camaçari, agora ampliado para todo o Município, mantendo-se os nomes das localidades Vila de Abrantes, Monte Gordo e Parafuso.

A Emancipação de Abrantes tem base no PLP – Projeto de Lei Complementar 137/2015 que regulamenta a criação de novos municípios, em tramitação no Congresso Nacional.

Nos estudos são verificadas questões geográficas, econômicas e sociais. Entre as exigências para criação de um novo município estão: condições econômicas que garantam a subsistência do município, plebiscito com a população envolvida, que deve ter mais de 12.000 habitantes (para cidade no Nordeste).
A nossa área geográfica compreende da Ponte do Rio Joanes, em Catu de Abrantes até a ponte do Rio Jacuípe e mais a Zona Rural, segundo dados do IBGE, são mais 230km² de extensão territorial e uma população de mais de 50.000 habitantes.

Possui na sua área mais de 26 km de praias como: Busca Vida, Jauá, Arembepe, Emissário. Parque Municipal das Dunas de Abrantes com 700 hectares fazem parte do Distrito.

Com dezenas de indústrias instaladas, dois shoppings de grande porte, vários condomínios de luxo, grande perspectiva de desenvolvimento em: turismo, pesca, agricultura, cultura, esporte dentre outros.

É a área que mais cresce no Litoral Norte em viabilidade econômica. A renda do distrito de Abrantes é superior a mais de 100 Municípios da Bahia, sem contar os repasses da União e Estado, que serão obrigatórios ao Novo Município.

Somos ricos em história e não exploramos isso porque Camaçari (a cidade mãe não tem interesse em divulgar esta grandeza).

Dia 27 de março de 2018, centenas de emancipalistas de todo país, estarão reunidos em Brasília para presenciar a votação do PLP 137/2015. Nosso Distrito será representado por três membros do Movimento Emancipalista de Abrantes (MEA). Nosso Movimento é filiado a FADDEB – Federação de Desenvolvimento Distrital e Emancipalista da Bahia. Teremos também uma audiência com o presidente da República, com o objetivo de convencê-lo a sancionar esta Lei. (Por Emerson Sales)

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