quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Forças Armadas encerram operação em Pernambuco

Após um período de 26 dias, militares das Forças Armadas deixaram nesta terça-feira (3) as ruas da área metropolitana do Recife, para onde foram solicitadas pelo governador Paulo Câmara para garantir a ordem pública em razão de ameaça de greve da Polícia Militar.
De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a operação custou R$ 14 milhões e o dinheiro foi integralmente bancado pelo governo federal.
Segundo a Secretaria de Defesa Social, desde o dia 9 de dezembro, devido à ameaça de paralisação por parte de associações que representam a PM e o Corpo de Bombeiros, as Forças Armadas entraram em ação para garantir a ordem pública.
“Em nome da população do Estado, agradeço pelo serviço que nos prestaram, garantindo a segurança, inclusive, em eventos de massa, a exemplo de uma importante partida de futebol, com grande público, e comemorações de fim de ano, sem que houvesse perturbação da ordem. Ao longo desse período, verificamos a manutenção dos índices de criminalidade praticamente no mesmo nível do que vinha ocorrendo antes da chamada ‘Operação Padrão’, estimulada por associações. Isso se deveu ao trabalho das Forças Armadas e também à grande parte do efetivo da PM, que permaneceu em seus postos, com a responsabilidade e o cumprimento do dever característicos da formação militar”, declarou Ângelo Gioia, secretário de Defesa Social.
Segundo ele, é importante ressaltar também que a solicitação de apoio federal, feita pelo governador Paulo Câmara ao Ministério da Defesa, foi uma medida cautelar, de antecipação ao cenário.
“Hoje, vivemos outro momento, com a atuação das nossas polícias (Civil, Militar, Bombeiros e Científica), com reforço dos policiais que estavam em setores administrativos e com maiores lançamentos em horários e locais considerados críticos. E, desde o dia 19, vale lembrar, a Força Nacional já estava com efetivo reduzido em relação ao início da operação, de modo que, aos poucos, houvesse a transição, com a volta do comando para a Secretaria de Defesa Social. Desta forma, não se faz mais necessária a presença do Exército, Marinha e Aeronáutica na atividade ostensiva, que continuará sendo garantida, em sua plenitude, pelo Estado de Pernambuco”.

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