domingo, 29 de novembro de 2015

DR. MARCELO DIÓGENES FALA SOBRE REFORMA ELEITORAL NO PROGRAMA CIDADE EM FOCO

O procurador Geral do município de Santa Cruz do Capibaribe, Dr. Marcelo Diógenes, concedeu entrevista no programa Cidade em Foco que é transmitido pelas rádios Farol FM, Filadélfia FM e Colinas FM.

 Sabatinado pelo radialista Alberes Xavier, Diógenes falou sobre as mudanças do sistema eleitoral brasileiro, pontuando duas figuras que serão importantes com a reforma eleitoral, onde uma delas é justamente a figura do contabilista que é o técnico em contabilidade, pois será necessária e fundamental a presença desse profissional, já que as prestações de contas se tornaram mais rígidas. 

 “Nós vimos à situação da presidente (Dilma Rousseff), que agora, o próprio Tribunal Superior Eleitoral abriu a possibilidade de analise das contas de campanha e não será diferente na eleição do próximo ano, então será necessário desse acompanhamento de um profissional na prestação de contas”, destacou.

 Dr. Marcelo afirmou que apesar da campanha eleitoral ter sido reduzida de 90 para 45 dias, mas a pré-campanha já estar existindo e o que tem passado para os candidatos que presta assessoria atualmente, é ter muito cuidado.

 “O ‘cavalo’ que é solto primeiro vai cansar mais na frente, nós estamos analisando situações que tem pré-candidatos que estão fazendo festas, aí eu pergunto, eles estão fazendo festas em nome do partido, mas aquela festa vai estar na prestação de contas do partido? Então são situações que tem que ser observadas porque aquelas pessoas que fazem isso antecipadamente, elas também estão sujeitas, inclusive com propagandas que a gente chama de propaganda extemporânea, elas estão sujeitas a multa ou até a cassação de um regime futuro”, explicou.

 Questionado se a reforma eleitoral atendeu as expectativas da população que já almejava a muitos anos mudanças no sistema eleitoral, o Procurador Geral falou que, entende que não vai atender aos anseios da população, pois segundo ele, essa reforma eleitoral existiu porque era muito importante para reduzir o tempo de campanha e os gastos de campanha, principalmente para impedir o recebimento de doações que até então se faziam através de empreiteiras, através de empresas que estão hoje envolvidas com a operação lava-jato.

 “A uma dificuldade maior em relação a isso com a entrada em vigor da reforma eleitoral, mas não vai resolver o problema, de forma alguma, agora que a uma mudança é para melhor, tendo em vista que, cada candidato só terá 45 dias para fazer sua campanha e na logica ele vai gastar menos”, concluiu. (Do: Blog Agreste Notícia)

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